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Guns n’ Roses: “Quando eu toco em shows, não acho que haja diferença entre o palco e as pessoas assistindo. Estamos todos juntos nessa porra”, exalta Duff McKagan

Foto: Divulgação

Certamente, o mundo sabe sobre a importância do Guns n’ Roses para a música como um todo. De fato, a banda construiu um legado com poucos discos. Porém, com muitos clássicos que seguem sendo tocados durante os shows. E em se tratando de shows, o baixista Duff McKagan tem muitas histórias para contar.

E uma dessas histórias foi contada em uma conversa com Matt Pinfield para o KLOS Helpful Honda Rock Room no dia 12 de novembro. Foi debatido durante a conversa a respeito das experiência do músico crescendo em Seattle, se mudando para Los Angeles, conhecendo Slash e Steven Adler e formando o Guns n’ Roses. Além de suas maiores inspirações e também sobre o mais recente álbum solo de Duff chamado “Lighthouse”.

Questionado se ele e seus companheiros de banda farão algum show especial no ano que vem para o 40º aniversário do Guns, Duff respondeu surpreso com a data:

“É o 40º aniversário? Obrigado por me avisar. Cara, nós tocamos, [minha banda solo] tocou em um lugar em Boston na semana passada, chamado The Paradise. É um clube antigo famoso — lendário. Nós fomos tocar no Paradise, e eu fiquei tipo, ‘Ah, sim, este é o mesmo lugar que o GUNS tocou em ‘Appetite [For Destruction]’. Fizemos uma turnê por clubes, um monte deles, e tocamos no Paradise. E o dono do lugar — ele ainda é o dono — ele tinha acabado de comprá-lo, eu acho, então, em 87. Ele disse, ‘É, cara, vocês tocaram aqui em 19 de outubro de 1987.’ Foi minha primeira vez de volta. E eu disse, ‘Cara, 27 anos atrás.’ Ele diz, ‘Não. 37 anos atrás.’

O baixista explicou também sobre ser o mesmo de sempre mesmo com a passagem do tempo:

“Não me sinto diferente. A questão é que você diz um número como 37 anos ou 40 anos — ooh, isso parece muito tempo, mas eu ainda sou o cara que estava em seu Maverick slant-six dirigindo pela [rua], conseguindo o emprego no Black Angus [restaurante, trabalhando como garçom de aperitivos]… Não há diferença.”

Duff acrescentou ao assunto:

“Eu quero dizer uma coisa. Tem gente aqui, e você fala sobre Guns n’ Roses e shows ao vivo e essas coisas. Eu amo viajar pelo mundo. Eu amo ir a lugares — cafeterias e museus e igrejas e castelos e o que você quiser. Minha esposa e eu somos nerds completos. Nós fazemos todas essas coisas. E eu faço isso desde os anos 80. O que acontece é que você conhece pessoas. E você consegue ver culturas diferentes. E eu gosto de ficar para trás e observar as culturas, não me insinuar em culturas. E eu já fui para a Indonésia e Oriente Médio e Ásia e o que você quiser — América do Sul, Europa, é claro, um milhão de vezes. E a América, tem um monte de culturas diferentes. E eu tenho conversado com pessoas, tipo, ‘Oh, você acabou de salvar a vida de alguém ontem.’ ‘Oh, merda. O que eu fiz?’ Mas eu conheço as pessoas mais incríveis, [e elas] têm suas próprias histórias épicas. E todos nós temos profundidade. Nenhum de nós é como um apostador de merda. Todos nós temos profundidade.”

Ele também falou como ele enxerga a diferença entre o palco e os fãs presentes nos shows:

“Quando eu toco em shows, não acho que haja diferença entre o palco e as pessoas assistindo. Estamos todos juntos nessa porra. Então, estou honrado que as pessoas venham, porque todos nós temos profundidade e histórias, e que vocês reservem um tempo para vir me ver tocar ou qualquer coisa que eu esteja fazendo tocar. Estou honrado, e sempre olho para fora. É meio avassalador. Se você olha para fora e pensa, tipo, ‘Eu me pergunto qual é a história dele. Eu me pergunto qual é a história dela’, e a energia. E [eu estou], tipo, ‘Oh, merda. Ok. Pare. Desligue por um segundo. Você tem que terminar ‘[Welcome to the] Jungle’.’ Mas é realmente apreciado, pessoal. Cheers.”

Fonte: Mundo Metal – Stephan Giuliano

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