O segundo dia de Bangers Open Air começou mais cedo que a sexta-feira, com shows a partir do início da tarde (vide todos os horários e bandas ao final do texto). Com um line up bastante diversificado, o festival abrangeu vários gêneros do Heavy Metal, agradando a todo tipo de fã.
Para saber um pouco mais sobre estrutura e atrações extras do Bangers Open Air acesse a matéria completa sobre o “warm-up” do evento, disponível aqui no site oficial da rádio.
SHOWS – Alguns destaques do segundo dia
Devido à agenda cheia nos quatro palcos do festival e a impossibilidade de se assistir shows ocorrendo em horários simultâneos, a equipe da rádio conseguiu acompanhar apenas parte das bandas.
Dentre os destaques do sábado, sem dúvida os suecos do H.E.A.T., em sua segunda participação no evento (vieram também em 2023), foram um ponto alto do dia. Tendo lançado em abril o álbum “Welcome to the Future”, a banda novamente entregou uma apresentação empolgante.
Com base no que se ouviu pelo local após o show, pode-se afirmar: o H.E.A.T. sai do festival com ainda mais representatividade e fãs no Brasil! Gritos de “Ole, Ole, Ritê” (com essa entonação mesmo) foram ouvidos e fica claro que os suecos voltaram ao agora Bangers Open Air justamente porque agradaram na primeira vinda.
Com show marcado para 13h, os músicos vindos da gelada Suécia sofreram com o calor, especialmente o guitarrista Dave Dalone, que já vinha enfrentando problemas de saúde há alguns dias. Dalone, por vezes, tocou sentado ou buscou a sombra na lateral do palco, para conseguir, heroicamente, fazer sua performance.
O repertório para uma hora cravada de apresentação abrangeu toda a discografia, com exceção do disco “Into The Great Unknown” (2017). “Disaster” e “Bad Time For Love”, do álbum mais recente, mostraram-se ótimas ao vivo, sem contar as já conhecidas e excelentes “Living On The Run”, “One By One” e a clássica “1000 Miles”, lançada como single em 2009, mas que acabou fazendo parte de reedições do debut da banda. “Emergency” e “Rise” foram faixas inéditas para os fãs brasileiros, já que não constaram no setlist do show de 2023.
A também sueca Dynazty trouxe seu Power Metal com influências de Hard Rock ao palco “Sun Stage”, na sequência dos conterrâneos do H.E.A.T. e, em alto volume, agitou bastante o bom público que atravessou a passarela para vê-la e cantar junto o hit “Heartless Madness”.
Nesse mesmo palco, logo em seguida, os brasileiros do Matanza Ritual levaram muita diversão, bom humor e letras provocativas para a plateia que se dispôs a assistir o show.
Kamelot, que acabou escalado para fazer dois shows, devido ao cancelamento da participação do I Prevail no festival, foi outro destaque do dia, com sua apresentação de grandes proporções, com pista cheia e quase totalmente ocupada.
Com repertórios diferentes, no sábado a banda abriu sua participação no palco “Ice Stage” com “Veil of Elysium”, enquanto no domingo executou “Phantom Divine (Shadow Empire)” de início. É claro que canções como “Forever” e “March of Mephisto” fizeram parte das duas apresentações.
Uma banda lendária como o Saxon, quando anunciada pela produção, levou os fãs do Heavy Metal tradicional à loucura. Os britânicos fizeram um dos grandes shows do dia, durante sessenta minutos repletos de sucessos como “Motorcycle Man”, “747 (Strangers in the Night)”, “Crusader” e a clássica “Princess of the Night”. Antes de “Denim and Leather”, o vocalista Biff recebeu da plateia um colete jeans (“denim” em inglês significa justamente “jeans”) e o vestiu, ainda que o tamanho não fosse o mais adequado.
Com 50 anos de carreira, o Saxon era a banda mais experiente do dia e usou toda essa “bagagem” de anos e anos de estrada, com inúmeros discos lançados e turnês pelo mundo, para mais uma vez agraciar o público brasileiro com um show irretocável. De se lamentar apenas o tempo curto, pois o Saxon teria mais hits para tocar.
O palco “Hot Stage” recebeu como última atração o Sabaton. Já era noite e, em uma hora e meia, a banda, mais uma vinda da Suécia, fez sua legião de fãs enlouquecer ao som de “Smoking Snakes” e da empolgante “Resist and Bite”, com direito a guitarra rosa da Hello Kitty usada pelo vocalista Joakim Brodén.
O Power Metal moderno e de contornos épicos realizado pela banda resultou em uma apresentação cheia de energia e potência, digna do fechamento do sábado de Bangers Open Air.
Chris Rörland e Tommy Johansson (guitarras), Pär Sundström (baixo) e Hannes Van Dahl (bateria) se juntaram a Joakim para um momento de exaltação à música, em plena sinergia com os fãs presentes, trazendo ainda como atrativos adicionais doses de pirotecnia e explosões de fumaça. Um show digno de um headliner do festival.
Agradecimentos à produção do evento e à Agência Taga pela atenção e credenciamento de toda a equipe da rádio.
Bandas – Sábado 03/05
Palco “Ice Stage”
12h10: Burning Witches
14h30: Municipal Waste
16h30: Kamelot
18h50: Powerwolf
Palco “Hot Stage”
13h: H.E.A.T.
15h20: Sonata Arctica
17h40: Saxon
20h15: Sabaton
Palco “Sun Stage”
12h10: Viper
14h10: Dynazty
15h50: Matanza Ritual
17h20: Ensiferum
19h: Dark Angel
20h30: Lacrimosa
Palco “Waves Stage”
12h: School of Rock
13h20: New Blood
14h30: Gloria Perpetua
15h40: Válvera
16h50: Malefactor
18h10: Pressive
19h30: Carro Bonba
20h50: Dream Spirit