Alex Lifeson, guitarrista do Rush, concedeu uma nova entrevista a Classic Rock, disse que costuma se encontrar com Geddy Lee em Toronto para tocar algumas coisas.
“É bom tocar com amigos quando você fica mais velho. Eu preciso tocar. Uma vez por semana eu vou ao Ged’s — está no calendário — mantenho meus dedos se movendo, toco coisas do Rush, novas jams. Nós gravamos, mas eu não poderia nem começar a te dizer onde isso vai dar.”
Ao relembrar o tributo ao falecido baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins, em 2022 e que contou com uma seleção de estrelas de rock, incluindo Lifeson e Geddy Lee, além dos bateristas Danny Carey do Tool, Omar Hakim, Chad Smith do Red Hot Chili Peppers e Dave Grohl do Foo Fighters, e realizado no mesmo local onde o Rush fez seu último show em 2015, no Forum de L.A, Lifeson disse:
“A energia estava fantástica em volta daquele show, eu sei, e alguns dias eu acordo querendo sair e fazer turnê de novo e alguns dias não. Por quarenta anos, o Rush incluiu Neil Peart, e eu não acho que montar uma nova versão teria a mesma magia.
“Depois desses dois shows e dos meses de preparação que Ged e eu passamos, fiquei animado com a resposta e por estar no camarim novamente com tantos colegas artistas em Wembley e Los Angeles que eu respeitava e sentia afinidade. Mas depois de algumas semanas, isso passou e me ocorreu que, apesar de toda a dor da perda, o RUSH saiu em alta, tocando tão bem quanto sempre com um dos nossos melhores shows no palco no ‘R40’. Acho que prefiro ser lembrado por esse legado do que retornar como a melhor banda cover do Rush.”