Com mais de cinco décadas de carreira, o lendário baixista e membro fundador do Black Sabbath, Geezer Butler, tem uma infinidade de histórias para contar. Torcedor apaixonado do Aston Villa, vegano e ativista dos direitos animais, hoje, aos 75 anos, Geezer tem um estilo de vida completamente diferente da era de muitas loucuras vividas com o Black Sabbath, a banda mais icônica do Heavy Metal. Geezer estava lá com Tony Iommi, Bill Ward e Ozzy osbourne quando tudo começou.
Em uma entrevista ao Louder Sound, Geezer contou qual é a pior parte sobre estar em uma banda:
“Provavelmente as viagens intermináveis e não conseguir se acomodar no seu quarto de hotel, porque você só fica lá por algumas horas em cada cidade. Você acaba sentado lá e assistindo TV por algumas horas antes de tocar e então você sai de novo. Então a monotonia, o tédio. Na verdade, estou ansioso para pegar um ônibus em vez de um avião para esta turnê.”
Questionado sobre o melhor conselho que já recebeu em toda a sua vida, Geezer respondeu:
“Eu nunca recebi nenhum conselho! Honestamente, as pessoas simplesmente me deixaram seguir em frente.”
Sobre o status de rock star e quando ele percebeu que havia se tornado uma estrela do rock, ele disse:
“Não exatamente um ‘rock star’, mas foi a primeira vez que fizemos uma turnê pela Inglaterra com nossos próprios carros. Tocamos em Nottingham, foi a primeira vez que tivemos nosso próprio transporte e todos nós chegamos um por um no camarim e havia um monte de haxixe que alguém tinha deixado lá, o que realmente fez a noite para nós. Isso, e então tocamos todas as músicas do primeiro álbum e todo mundo enlouqueceu por elas, então realmente parecia que tínhamos conseguido.”
Assim, como a grande maioria das estrelas do rock, Geezer teve suas experiências com drogas. Ele relatou como foi a primeira vez que em que usou drogas:
“Provavelmente quando tomei meu primeiro ácido. Na verdade, era o suficiente para quatro pessoas, mas eu não sabia, e tínhamos um show no dia seguinte. Pensei que eu era um esqueleto, entrei na van e todos disseram ‘O que há de errado com você?’ Eu disse ‘Você não consegue ver? Eu sou um esqueleto!’ Estávamos dirigindo e havia um parque ao nosso lado com todas essas flores, e pensei que as flores estavam tentando entrar na van. Subi no palco e pensei que era um barco e a multidão eram ondas. Foi horrível. Fiquei observando minha mão tocando as músicas e pensei que ela não estava conectada ao meu corpo. Assustador.”
Leia a entrevista na íntegra aqui.