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Ghost recebe críticas por caos na entrada de show com regra anti-celular

Ghost. Crédito: Ryan Chang/reprodução Instagram

A banda Ghost está enfrentando uma onda de críticas após o show realizado nesta segunda-feira (21) em Birmingham, no Reino Unido, onde fãs relataram filas superiores a 1h30 para entrar no local da apresentação. O motivo apontado por muitos? A política de proibição de celulares, implementada durante a atual turnê Skeletour 2025.

Para cumprir a medida, o público precisa lacrar seus aparelhos em bolsas Yondr, que só podem ser abertas fora da arena. Segundo os relatos, o processo causou acúmulo de pessoas e formação de duas filas distintas — uma para entrar e outra para guardar os dispositivos.

“Estou na fila para o Ghost há uma hora e meia e ainda não entrei. Portões abriram às 18h30, a banda sobe às 20h. De quem foi essa ideia?”, escreveu uma fã no X (ex-Twitter), expondo o sentimento de frustração compartilhado por muitos.

Ainda sem posicionamento oficial da banda ou do Utilita Arena, onde ocorreu o show, as redes sociais foram tomadas por vídeos mostrando filas que se estendiam por quarteirões, chegando até a famosa Biblioteca de Birmingham. Parte do público relatou ter perdido o início da apresentação mesmo com ingressos comprados.

O vocalista Tobias Forge já havia explicado que a intenção da política não é coibir gravações por razões legais ou financeiras, mas sim aumentar a imersão do público no momento. A medida foi inspirada nas experiências durante as filmagens do longa Rite Here Rite Now, onde a ausência de celulares teria criado uma atmosfera mais intensa.

“Alguns dos melhores shows que presenciei talvez nem tenham registros visuais, mas eles vivem aqui [apontando para a cabeça]”, afirmou Forge recentemente.

Apesar da boa intenção, o resultado prático dividiu opiniões. Enquanto uma parte dos fãs elogiou a tentativa de reconectar o público com a música sem interferências digitais, outra parcela criticou a falta de planejamento na logística e o impacto direto na experiência do evento.

Com novas datas pela frente na turnê europeia, ainda não está claro se a banda ou os organizadores dos eventos farão ajustes no processo ou manterão o modelo atual — mesmo diante do risco de descontentamento contínuo.

Por Lucas Falcão

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