Mike Portnoy, baterista do Dream Theater, refletiu sobre os efeitos da idade nos shows ao vivo da banda e de que forma isso os tem afetado. Durante uma entrevista recente com o Metal Pilgrim, Portnoy declarou:
“Bem, nós estamos mais velhos. É mais difícil fazer shows de três horas quando você está na casa dos 50 e 60 anos como nós. Não é como era há tantos anos, na casa dos 20 e 30 anos. Temos limitações físicas que o corpo só consegue suportar até certo ponto.”
Portnoy explicou que algumas músicas tiveram que ser ajustadas para que James Labrie pudesse cantá-las ao vivo e, até mesmo ele, como baterista, sente também os efeitos da idade tocando ao vivo, já que se trata de um instrumento bastante físico e que exige muito de seu corpo:
“E você perguntou na última pergunta se havia algo de que estávamos conscientes quando eu estava montando o set list. Não houve nenhuma música da qual nos afastamos. Tudo era um jogo justo. Mas houve algumas das músicas mais antigas em que talvez tivéssemos que fazer alguns ajustes nas melodias vocais só porque James não tem mais 20 anos. Há limitações físicas para o que uma voz pode fazer fisicamente.
Então, havia algumas das músicas mais antigas, talvez de ‘Images and Words’ ou ‘Awake’, onde tivemos que olhar para as melodias e fazer alguns ajustes para acomodar isso. E o mesmo poderia ser dito para a bateria. Não que eu esteja fazendo algum ajuste, mas a bateria também é, como os vocais, um instrumento muito físico. E seu corpo só pode fazer muito.”
“Parasomnia” é o nome décimo sexto de estúdio do Dream Theater, com lançamento para o próximo dia 7 de fevereiro, via InsideOut Music.
Assista a entrevista completa com baterista Mike Portnoy: