Max Cavalera, ex-guitarrista/vocalista do Sepultura, discutiu sobre as regravações dos clássicos “Bestial Devastation” e “Morbid Visions”, durante uma nova entrevista ao podcast Everblack.
Questionado se eles Max e Igor, hesitaram em algum momento em regravar esses discos, Max, respondeu:
“Acho que em vez de hesitar, eu estava realmente curioso, porque, por mais que eu ame esses discos, eles têm o charme por si só. É a era, é o período. Mas como músico, você se pergunta como eles soariam com um som real. Você ouve esses riffs. Você não ouve os riffs no original. Quando você está tocando, soa bagunçado, não há definição na guitarra.”
Ele acrescentou: “Eu acho que a maneira como abordamos isso foi muito legal também porque eu acho que o que eu e Igor apenas fizemos a coisa do jeito que sempre fizemos a vida toda. Eu coloquei um microfone no meio da sala, peguei minha guitarra e Igor estava bem na minha frente, e tipo um, dois, três, vão ao vivo. Essa é a mágica dos irmãos bem ali. Nós não quebramos isso e eu acho que isso está no centro das gravações.”
O guitarrista Andreas Kisser afirma que as regravações de “Bestial Devastation” e “Morbid Visions” têm “valor artístico zero”:
“É uma escolha estranha que eles tiveram. Acho que o valor artístico é zero. Talvez eles estejam indo atrás de algum dinheiro ou algo assim, mas não há razão para fazer algo assim. Eu prefiro muito mais The Troops Of Doom, a nova banda de Jairo [ex-guitarrista do Sepultura Jairo ‘Tormentor’ Guedz], que está fazendo um tributo realmente incrível àquela era, muito honesto, fazendo coisas novas, escrevendo novas músicas… Mas se eles estão se divertindo, então deixe estar. Eu não me importo, cara. Eu só acho que é totalmente desnecessário. É realmente muito desrespeitoso deles mesmos, para eles mesmos no passado.”
