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Mike Shinoda explica por que não quis mudar o nome do Linkin Park mesmo com nova formação

Foto: Reprodução

Em entrevista para Brian Haddad e Kenzie Roman, da rádio Q101 de Chicago, nos Estados Unidos, Mike Shinoda falou sobre a decisão de reunir o Linkin Park com uma nova formação pela primeira vez desde a trágica morte de Chester Bennington em 2017.

Na semana passada, Emily Armstrong é a nova vocalista do grupo e se juntará em breve com Shinoda, Brad Delson, Dave “Phoenix” Farrell e Joe Hahn, além do baterista Colin Brittain, para a turnê do Linkin Park que divulgará o álbum From Zero, com lançamento previsto para 15 de Novembro.

Na conversa que você confere na íntegra ao final da matéria, Shinoda destacou que o novo disco, antecipado pela chegada do single “The Emptiness Machine”, tem a cara da banda e explicou por que não fazia sentido o grupo trocar de nome (via Blabbermouth):

“No meio do processo, estávamos abertos a, tipo, talvez a formação seja como uma formação móvel, talvez haja vários vocalistas, talvez seja um nome diferente, coisas assim. E então, quando a música entrou em foco, nós pensamos: ‘Este é o álbum mais Linkin Park que poderíamos fazer. É tão Linkin Park que, se o chamarmos de outra coisa, seremos idiotas’.

Porque seria como uma deturpação. Seria uma bobagem. E quando as pessoas ouvirem mais do álbum, elas vão entender isso. Nosso nome original da banda era Xero, em 99 – 98, 99. E originalmente éramos eu e meu amigo Mark. E, então, adicionamos Brad, Dave e Joe e o Xero se transformou em Hybrid Theory, que se transformou em Linkin Park. Então, o nome do álbum é um duplo sentido.

É a gente começando de novo, mas também é a gente meio que entrando em contato com as coisas que a gente amava naquela época. É um disco cheio de energia. Tem muitas guitarras. Vai ser muito, muito divertido tocar ao vivo. Mal posso esperar para que as pessoas ouçam essas músicas ao vivo. Mas sim, realmente, essa é a razão para isso”.

Mike Shinoda afasta comparações entre Emily Armstrong e Chester Bennington

Em outro trecho, Mike comentou sobre as inevitáveis comparações entre Emily e Bennington. Shinoda explicou que cada um tem sua contribuição “única” dentro da banda:

“Todo mundo tem que dizer coisas tipo que a Emily ‘está ocupando o lugar do Chester’ e blá, blá, blá. Não gosto dessa frase porque percebo que ela está preenchendo um espaço no alinhamento visual da banda, mas também sinto que o Chester era único; ele é simplesmente o Chester. E Emily também é única; ela é simplesmente a Emily.

Quando a ouço cantar, não me parece que seja ele; parece-se com ela. E é disso que eu gosto. O que eu gosto na voz dela é que é muito única e soa – não sei como explicar de outra forma… Quando ela canta nas músicas, elas soam como músicas do Linkin Park. E isso é apenas o meu instinto. É assim que eu me sinto.”

Segundo o site Tenho Mais Discos Que Amigos, na última semana, o Linkin Park fez uma transmissão global para apresentar ao vivo “The Emptiness Machine” e, na ocasião, também executou sucessos como “Somewhere I Belong”, “Numb”, “Faint”, “Bleed It Out”, “One Step Closer”, “What I’ve Done” e “In The End”.

Assista à performance da nova faixa mais abaixo!

Nova vocalista do Linkin Park está no centro de polêmica

Com o anúncio do Linkin Park sobre a contratação de Emily, rapidamente a cantora ganhou os holofotes mundialmente e não demorou para a primeira polêmica aparecer.

Armstrong, que antes fazia parte do Dead Sara, recebeu acusações muito sérias do músico Cedric Bixler-Zavala (The Mars Volta, At the Drive-In) e de sua esposa, Chrissie Carnell-Bixler.

Eles condenam o fato de Emily ter prestado apoio a Danny Masterson, ator de That ’70s Show condenado por abuso sexual e estupro de diversas mulheres, e a vocalista precisou se retratar publicamente diante das cobranças que vinha recebendo.

Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos – Gabriel von Borell

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