Inegavelmente, o Kiss é um marco histórico dentro do Rock, angariando fãs ao redor do mundo desde o início de sua trajetória. Entretanto, tudo tem um fim. Porém, para o Kiss é sempre um recomeço. Estão sempre buscando uma saída diferente e lucrativa para manter o brilho de sua marca.
Quando uma banda resolve por um fim definitivo em suas turnês e revela estar fazendo o seu último percurso, fica notória a comoção dos fãs em adquirir os ingressos para aquela que vem a ser a última apresentação em um palco. Já vimos vários filmes desse tipo se prolongarem e até revividos de maneiras distintas. Todavia, há sempre uma revelação a ser feita quando se trata de um dos grandes ícones do Hard Rock mundial. E Paul Stanley, principal vocalista e também guitarrista do Kiss, revelou que a banda está atualmente trabalhando em um documentário de cinco partes sobre sua turnê de despedida “End Of The Road”.
O músico de 72 anos compartilhou a notícia da produção do documentário postando uma foto de sua esposa Erin sendo entrevistada para o filme. Só para ilustrar, o Kiss fez seus dois últimos shows em dezembro de 2023 no Madison Square Garden, em Nova York, sendo o último realizado no dia 2 de dezembro. Além disso, a apresentação foi transmitida ao vivo em pay-per-view.
A publicação consta a seguinte revelação:
“UAU… Minha linda esposa Erin sendo entrevistada hoje para um documentário de cinco partes sobre nossa turnê final. Estou abençoado.”
Por fim, Paul Stanley publicou em sua conta no X (ex-Twitter), em 4 de outubro. Paul Stanley (@PaulStanleyLive).
End of the Road
Voltando um pouco tempo, no outono estrangeiro de 2023, o baixista e vocalista Gene Simmons participou de uma entrevista com a revista Rolling Stone. Gene insistiu à época que o último show da banda na turnê End Of The Road seria o último do grupo. Ele disse:
“Minha mão na Bíblia. E eu deveria saber porque meu povo escreveu aquele livro. Na verdade, meu povo também escreveu o livro seguinte, o Novo Testamento. E então eu vou dizer aqui, agora mesmo, minha mão na Bíblia, será a aparição final do Kiss maquiado.”
Simmons justificou o futuro desfecho:
“Não tem nada a ver com vendas de ingressos ou qualquer coisa. Tem a ver com a Mãe Natureza. E em um certo ponto, você tem que entender que será um ponto de retornos decrescentes por causa do tipo de banda que somos. Eu uso botas de dragão de plataforma de sete polegadas, cada uma pesa tanto quanto uma bola de boliche leve, armadura, tachas, couro, todas essas coisas, e isso pesa cerca de 40 libras no total. E eu pude cuspir fogo, voar pelo ar, e tudo isso, e você tem que fazer isso por duas horas.”
Gene, no alto de seus 75 anos de idade, também fez fortes revelações, traçando uma breve linha do tempo desde a sua infância. Ele falou:
“Quando eu era criança e ia para a escola, meu apelido era Sr. Spock”, ele disse. “Eu nunca fui muito de emoções e coisas assim. Eu lembro do meu tio George, que eu amava muito. Eu lembro de ficar em pé sobre seu túmulo e ficar triste, mas eu não chorei. Lágrimas não vêm facilmente para mim. Mas as poucas vezes que elas vêm é quando eu olho para a plateia e vejo um fã de mais de 50 anos que está conosco desde criança, usando maquiagem do Kiss. E ao lado dele está seu filho de 20 e poucos/30 e poucos anos usando maquiagem, e sentado no ombro do filho está seu neto, de cinco anos, seis anos, sei lá, usando nossa maquiagem. E aquele garotinho levantando meu gesto de mão, com os dois chifres e o polegar para fora, que na verdade na linguagem de sinais significa ‘eu te amo’, e colocando a língua para fora pela primeira vez. Bem, isso me deixa animado todas as vezes.”
Sobre um show único no futuro, Gene disse o seguinte:
“Paul tem sua banda Soul Station. Tenho certeza de que ele adoraria fazer alguns shows. Eu tenho a Gene Simmons Band. Em algum momento, posso querer subir no palco e fazer algumas músicas. Mas a fisicalidade de estar no Kiss diz que esta é a coisa certa, no lugar certo, na hora certa. Porque B.B. King tocou até o final dos seus 80 anos. Ele estava sentado no palco. Não podemos fazer isso. Não nos sentamos.”
Segundo o site Mundo Metal, seria interessante ver Gene Simmons como convidado em um show da banda de Paul Stanley e vice-versa. Com toda a certeza, seria algo bem mais leve e proveitoso para ambos sem ter que carregar o peso do nome Kiss. Embora o público prefira o próprio Kiss.