Durante uma transmissão ao vivo no canal Bandmade, a guitarrista Jéssica di Falchi falou abertamente sobre sua saída da Crypta, banda de death metal da qual fez parte desde 2022. Em tom sincero, ela revelou que a principal motivação foi a falta de identificação com o estilo musical do grupo.
Apesar de demonstrar respeito pelo trabalho da banda e ter cumprido com dedicação seus compromissos, Jéssica afirmou que nunca se sentiu conectada de fato com a proposta sonora da Crypta, com transcrição do jornalista Igor Miranda.
“Sempre fui muito clara que death metal nunca foi o meu ‘rolê’. Quando aceitei o convite, fazia sentido, porque ainda era metal, e eu sou uma guitarrista de metal. Mas conforme o tempo passou, percebi que cada vez menos eu me sentia parte daquilo”, comentou.
Além da questão musical, a guitarrista também relatou dificuldades de integração com a banda, o que acentuou o sentimento de desconexão.
“Estava me dedicando 101% a uma banda que não era minha. E esse sentimento de não pertencimento só aumentava”, completou.
Jéssica destacou que sua decisão está ligada a um processo de amadurecimento e à busca por novos caminhos que reflitam melhor sua essência artística. Com raízes em vertentes mais melódicas do metal, ela pretende investir em colaborações e projetos mais alinhados com seu estilo.
Enquanto isso, a Crypta ainda não anunciou uma substituta oficial. Para os próximos compromissos ao vivo, a banda deve contar com músicos convidados. Um dos nomes especulados nos bastidores é o da guitarrista Helena Nagagata, conhecida por trabalhos autorais e por sua participação no projeto Shamangra.
Por Lucas Falcão