Inspirada em Rita Lee, a faixa une o clima tropical brasileiro a ao universo pop cinematográfico e antecede o lançamento de um novo álbum
Uma desilusão aliada a um desejo de vingança é o pano de fundo para a história que o Detonautas conta em “Potinho de Veneno”, novo single disponível em todas as plataformas no dia 31 de outubro. Lançada via Deck, a faixa mescla influências que vão da música ao cinema — tendo como inspiração as obras de Rita Lee e de cineastas como Quentin Tarantino — enquanto costura elementos indie rock, pop e tecnobrega a um clima vibrante, irônico e nostálgico. O projeto vem acompanhado de um videoclipe e antecede o lançamento do novo álbum de estúdio da banda, previsto para 2026.
“Potinho de Veneno” tem como ponto de partida a imersão de Tico Santta Cruz nas biografias e discografia da cantora paulistana. Profundamente inspirado por sua forma de compor e de construir narrativas, o vocalista do Detonautas se uniu aos produtores Pablo Bispo e Ruxell para criar sua primeira canção inédita em dois anos. Juntos, os três conectaram duas correntes artísticas diferentes para dar vida a uma faixa cinematográfica.
“O título vem dessa influência muito direta da obra da Rita Lee sobre mim, que eu consumi intensamente ao longo dos últimos anos. Da concepção ao vocabulário, essa percepção da forma com que ela criava foi um grande fio condutor na construção dessa música. Inclusive, fomos os primeiros artistas a gravar no estúdio da Warner Chapell no Brasil, batizado como ‘Rita Lee & Roberto Carvalho’, o que eu achei muito significativo, mais uma prova da minha conexão com ela. O próprio Roberto ouviu e adorou o single”, conta Tico.
Guiada pelas diferentes vertentes de arte consumidas pelo cantor, “Potinho de Veneno” parte de uma combinação ousada. Suas referências musicais, que vão de Gaby Amarantos aos Beach Boys, ganham ainda mais profundidade quando se conectam a elementos inspirados no cinema estilizado de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez, criando um ambiente artístico que transita entre o tropical brasileiro e o universo pop cinematográfico, resultando em uma obra intensa, visual e carregada de personalidade.
“Depois de pronta no violão, levei a composição ao Pablo e o convidei para ser meu parceiro nessa, o que já era uma vontade nossa desde a época da pandemia. Ele me conectou ao Ruxell e nós fomos buscar a batida tanto em ritmos do Pará e da região nordeste, como no rock clássico, da década de 60, principalmente nas guitarras. Então, em termos de gênero, ela é um indie rock com pitadas de pop e música brasileira.”

Capa / Crédito: Pedro Hansen
Masterização: Matheus Gomes
Capa: Pedro Hansen
Gravadora: Deck
 
															 
								 
								 
								 
								 
								 
								