O Bad Company foi oficialmente induzido ao Rock And Roll Hall Of Fame no último sábado, 8 de novembro, em uma cerimônia realizada no Peacock Theater, em Los Angeles. A lendária banda de hard rock, que estava elegível desde 1999 mas recebeu sua primeira indicação este ano, foi celebrada com discursos e uma performance cheia de estrelas.
Mick Fleetwood, do Fleetwood Mac, foi o responsável por induzir a banda. Em seu discurso, ele elogiou o vocalista Paul Rodgers, dizendo: “[Paul] é a voz que todo cantor de rock considera sua estrela-guia. Ouvir uma música do Bad Company é ouvir uma voz única levar o rock a novas alturas.”
Com o vocalista Paul Rodgers ausente por motivos de saúde, o baterista fundador Simon Kirke aceitou a homenagem. Após a indução, Kirke subiu ao palco para uma performance histórica. Ele foi acompanhado por Chris Robinson (The Black Crowes), Nancy Wilson (Heart) e Joe Perry (Aerosmith) para tocar “Feel Like Makin’ Love”. Na sequência, o astro Bryan Adams assumiu o microfone para cantar o hino “Can’t Get Enough”.
Em seu discurso de aceitação, Kirke brincou: “Eu nunca toquei ‘Can’t Get Enough’ usando um smoking”. Ele também prestou homenagem aos membros falecidos da banda, o guitarrista Mick Ralphs (que morreu este ano) e o baixista Boz Burrell (falecido em 2006), além de reconhecer Paul Rodgers.
Rodgers, que se recupera de múltiplos derrames, enviou uma mensagem em vídeo dedicando a honra aos fãs do Bad Company, encerrando com: “Minha oração por nós é que todos escolhamos o amor.”
A indução, no entanto, não esteve livre de polêmicas. O espólio do ex-vocalista Brian Howe, que liderou a banda de 1986 a 1994, emitiu um comunicado expressando decepção pelo fato de o Hall da Fama não ter optado por induzi-lo junto com os membros originais.
Por Lucas Falcão
