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Jerry Cantrell: “o Rock And Roll não é para todos, mas ele encontra seu povo”

Foto: Reprodução

A banda principal de Jerry Cantrell, o Alice In Chains, ficou conhecida como um dos principais nomes do movimento grunge nos anos 90. Sendo assim, não podemos deixar de lado o fato de Jerry ser um músico diferenciado desde sempre. Nos tempos áureos, apesar de muitos holofotes estarem voltados para o saudoso vocalista Layne Staley, as guitarras de Cantrell, assim como seus vocais de apoio, sempre foram um show à parte.

Atualmente, o vocalista e guitarrista está envolvido no lançamento de seu mais novo disco solo, “I Want Blood”. O trabalho tem previsão de chegada para o dia 18 de outubro (sexta feira), através do selo Couble J Music.

A produção ficou a cargo do próprio Cantrell, com ajuda de Joe Barresi (Tool, Melvins). Foi gravado no estúdio de Barresi, o JHOC Studio na California e conta com os baixistas Duff McKagan (Guns N’ Roses) e Robert Trujillo (Metallica), os bateristas Gil Sharone (Team Sleep) e Mike Bordin (Faith No More), além dos vocais adicionais de Lola Colette e Greg Puciato, que eram do The Dillinger Escape Plan.

Cantrell contou sobre o disco:

“Bem, eu espero que a maioria dos artistas se sinta bastante confiante em relação ao seu novo disco. Do contrário, provavelmente não deveria lançá-lo. Fazer um álbum é um compromisso real e também uma oportunidade realmente especial que nem todo mundo consegue realizar, então eu levo isso muito a sério, também me divirto muito e aproveito o processo, porque é uma longa jornada para fazer uma demo, depois escrevê-lo e depois gravá-lo e depois tocá-lo em turnê.

Então, você está olhando para um compromisso de dois a três anos. e você quer sair do estúdio com algo que seja muito forte. E eu acho que ‘I Want Blood’ é o melhor disco que eu poderia ter feito nessa época. E eu acredito que ele enfrentaria qualquer trabalho que fiz em minha carreira. Então, eu tenho essa confiança. mas primeiro faço música para mim, e se isso me satisfaz, tive muita sorte de parecer fazer o mesmo para muitas pessoas que se interessaram pelo trabalho que eu estive envolvido. o Rock and roll não é para todos, mas ele encontra seu povo. Sobre o disco, é hora de jogá-lo lá fora e ver quem se agarra a ele.”

Sobre se existe semelhanças entre seu último disco solo, “Brighten”, Cantrell revela que não e conta mais sobre “I Want Blood”:

“bem, quero dizer, é um álbum diferente. São músicas novas. Foi feito em uma época diferente. Eu fiz quatro álbuns solo, ‘Boggy Depot’, ‘Degradation Trip’, ‘Brighten’ e agora ‘I Want Blood’, e eu te desafio a dizer que qualquer um desses discos soa como o outro. Todos deveriam ser únicos e não deveriam soar como seus outros discos. Você pode contar com a presença de sua impressão digital musical, então deve soar como você. Acho que o que eu estava falando antes é que tenho muita sorte de poder entrar em vários campos e zonas diferentes no que diz respeito à composição, e as pessoas parecem ter me seguido quando fui a esses lugares.

E então há muito campo para explorar. O que você quer fazer é sentir que está em um terreno novo quando grava um disco, que você fez algo novo, talvez você tenha avançado um pouco, espero que você esteja melhorando em seu ofício, e é outro que você pode lançar para todos e compartilhar com o mundo. E eu definitivamente me sinto assim em relação a esse álbum.”

Fonte: Mundo Metal – Yurian ‘Dollynho’ Paiva

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