O universo sonoro de “Nebraska”, de Bruce Springsteen, ganhou mais contexto e profundidade do que nunca, com a chegada na última sexta-feira (24) do boxset de cinco discos “Nebraska ’82: Expanded Edition”. Apresentando um acervo de gravações inéditas, a coleção inclui as lendárias sessões de “Electric Nebraska” da The E Street Band, gravações solo da época, um filme de performance inédito de “Nebraska” e uma remasterização de 2025 do álbum original. “É radicalmente diferente de tudo que eu lembrava“, disse Springsteen. “Acho que o boxset será uma verdadeira surpresa… porque me surpreendeu. Será divertido para os fãs terem a chance de ouvi-lo.“
Springsteen também discutiu recentemente “Nebraska” com Jeremy Allen White — que o interpreta no recém-lançado longa-metragem “Springsteen: Deliver Me From Nowhere” — no programa Jimmy Kimmel Live!, ABC News com George Stephanopoulos, The Graham Norton Show e SiriusXM’s E Street Radio. Ele também compartilhou insights sobre o boxset com o novo vídeo de 13 minutos “Inside Nebraska ’82: Expanded Edition”, que está disponível para assistir no YouTube de Springsteen.
“Electric Nebraska” teve sua primeira prévia no início de setembro deste ano, com uma versão em trio de “Born in the USA” do final de abril de 1982 — com Springsteen acompanhado por Max Weinberg e Garry Tallent. “Jogamos fora os teclados e tocamos basicamente como um trio”, refletiu Springsteen. “Era meio punk rockabilly. Estávamos tentando trazer ‘Nebraska’ para o mundo elétrico.” Mais tarde, em setembro, os fãs puderam conferir a primeira apresentação de Springsteen de “Nebraska” na íntegra. Sem nunca ter feito turnê para divulgar o álbum inicial, Springsteen revisitou essas músicas mais de 40 anos depois — oferecendo uma nova perspectiva por meio das sutilezas de sua apresentação ao vivo, mantendo-se fiel ao espírito das gravações originais. Filmado sem plateia e com apenas um leve acompanhamento de Larry Campbell e Charlie Giordano, o filme dirigido por Thom Zimny é apresentado sem narração, comentários ou diálogos. “Apenas as vozes dos personagens são ouvidas”, como disse Springsteen.
Por Juliana Carpinelli (Big Rock N’ Roll)
