“Eu improvisei uns 30 solos e passei para Lars Ulrich e Greg Fidelman editá-los. Eu sei que vou tocar algo completamente diferente ao vivo. Então, quando você comprar um ingresso para um show, você não vai ouvir as versões do álbum”, contou o guitarrista na última sexta-feira, 05.
“Ao vivo, tenho toda a intenção de tocar cada solo desse trabalho de forma diferente. Se você assistir a vídeos antigos de Ritchie Blackmore, Jeff Beck e Michael Schenker, eles não estavam tocando os solos do disco; eles estavam tocando o que queriam. Eu amo isso porque é um momento de verdadeira honestidade”.
Kirk Hammett ainda deu detalhes sobre seu processo de criação e suas influências: “Antes de tudo, sou um músico de improvisação. Tudo o que você faz é praticamente improvisação. Qualquer composição é improvisação. Escrever melodias é improvisar. Improvisar é tocar guitarra”.
“Fui obcecado pelo AC/DC a maior parte da minha vida – os tons de guitarra de Angus e Malcolm Young, toda a sua abordagem. Eu não falo muito sobre isso porque é uma coisa muito comum. Todo mundo fica impressionado com o AC/DC”.
“Mas sempre fiquei maravilhado com o estilo de guitarra de Angus porque é a combinação perfeita de blues, hard rock e boogie. Ele tem muito humor em sua forma de tocar, mas é muito, muito intenso. Angus é muito orgânico. Você sabe que ele não está pensando no que as revistas de guitarra vão dizer. Ele simplesmente vai e faz o que quer, e eu amo isso”.
