Ao lado da linhagem de Papa Emeritus e outros personagens da lore criada para o universo do Ghost, os demais integrantes da banda deveriam permanecer em anonimato sob as máscaras de ferro e roupas padronizadas.
O plano original era de manter total mistério sobre os nomes desses músicos, conforme o planejado pelo frontman Tobias Forge, um “ditador e absoluto controlador” confesso, cuja própria identidade também foi escondida por anos a fio.
Em 2017, tudo isso mudou por razões legais, quando ex-integrantes da banda processaram Tobias Forge sob a acusação de distribuição injusta dos lucros com álbuns e turnês. Os nomes dos antigos Nameless Ghouls Simon Soderberg, Mauro Rubino, Henrik Palm e Martin Hjertstedt foram então revelados.
Em resposta a esse processo, o líder do Ghost negou ter um acordo com os antigos colegas: na realidade, o Ghost não é um projeto conjunto, e sim uma entidade que ele controla. Os demais integrantes são apenas “músicos contratados”, aos quais cabe apenas “tocar as músicas e manter a imagem de acordo com as instruções” .
A aura de mistério inicial foi quebrada e hoje existe uma longa lista de ex-integrantes da banda, mas as identidades de quem está por trás das máscaras dos Nameless Ghouls em turnê com o Ghost sempre é um tema que gera curiosidade.
Além disso, os Nameless Ghouls (ou as Ghoulettes, caso sejam mulheres) possuem apelidos dependendo do instrumento que tocam na banda. De acordo com a GuitarWorld, o line-up da turnê do Ghost em 2022 era formado por Per Eriksson (guitarra), Cos Sylvan (baixista), Hayden Scott (bateria), Jutty Taylor e Sophie Amelkin (multi-instrumentistas), Laura Scarborough e Mad Gallica (tecladistas). Quem sabe até quando essa lista continuará assim?