.

Alice in Chains: “você ainda precisa do toque humano para criar algo humano”, diz Jerry Cantrell sobre a I.A.

Foto: Reprodução

Jerry Cantrell, vocalista e guitarrista do Alice in Chains, está trabalhando na divulgação do seu próximo álbum intitulado “I Want Blood”. O novo full length será lançado em 18 de outubro pelo selo Double J Music.

Em meio a um turbilhão de ótimos lançamentos, certamente, Cantrell não poderia ficar de fora dessa festa. Portanto, a expectativa para seu mais novo lançamento é grande. Junto a isso temos a invasão da inteligência artificial dentro do cenário musical. Isso tem assustado músicos e fãs ao redor do mundo. Pois é algo novo e traz a sombra de uma manipulação para substituir a mão humana pela inteligência computadorizada.

Entretanto, não podemos simplesmente apontar o dedo sem saber ao certo sobre os prós e os contras dessa ferramenta completamente atual. Além disso, podendo apresentar bastante importância para os tempos de hoje.

Segundo o site Mundo Metal, Jerry Cantrell foi entrevistado no programa de rádio Klos, em mais um episódio de Whiplash, apresentado pelo Full Metal Jackie. Ao falar sobre “I Want Blood”, o guitarrista e vocalista fez uma análise referente ao fato de que o primeiro single do LP, “Vilified”, menciona inteligência artificial. Jerry explanou da seguinte forma:

“Sim, estou totalmente ciente do motivo pelo qual as pessoas são atraídas por esse tema da música. E eu o coloquei lá de propósito, porque é um conceito interessante e com o qual cresci desde… Sou uma criança dos anos 60 – nasci nos anos 60 – então sou fascinado por histórias e filmes sobre o assunto desde o filme ‘2001(: Uma Odisseia no Espaço)’ do (diretor) Stanley Kubrick em diante. Então está lá. Mas o tema real da música, o bife, se preferir, não é realmente I.A. A I.A. é mais um tempero para o tipo real de tema, eu acho, da música.”

Jerry foi perguntado sobre a sua preocupação diante da velocidade com que a inteligência artificial vem ganhando terreno:

“Estamos vivendo em um momento agora em que ela está proliferando e realmente se integrando à sociedade e usada para gerenciar algoritmos e defini-los e criar conteúdo e coisas assim. Então é um momento interessante porque está acontecendo agora.

Cantrell prosseguiu:

“Eu não sei. É uma boa ferramenta. É como qualquer ferramenta. Você pode usar um martelo para esmagar alguém no rosto ou pode usá-lo para construir uma casa para alguém. Depende do usuário como você pretende usá-lo. Então é apenas mais uma ferramenta. Quanto a substituir o aspecto humano da criação e capturar a experiência humana e colocá-la em uma obra de arte, não acho que isso seja realmente possível. Quer dizer, na melhor das hipóteses você pode obter um fac-símile muito bom, eu acho, mas você ainda precisa do toque humano para criar algo humano e algo que vai se relacionar com outro ser humano.”

Parcerias de Jerry Cantrell junto ao novo álbum

Em resumo, o novo álbum nomeado “I Want Blood”, foi coproduzido pelo próprio Jerry Cantrell e Joe Barresi (Tool, Queens of the Stone Age, Melvins), foi gravado no JHOC Studio de Barresi em Pasadena, Califórnia. Além disso, o disco apresenta contribuições dos baixistas Duff McKagan (Guns N’ Roses) e Robert Trujillo (Metallica), dos bateristas Gil Sharone (Team Sleep, Stolen Babies) e Mike Bordin (Faith No More), e backing vocals de Lola Colette e Greg Puciato (Better Lovers, ex-The Dillinger Escape Plan).

Fonte: Mundo Metal – Stephan Giuliano

Confira Também
Receba Atualizações
Suas informações são tratadas com a máxima confidencialidade e segurança.

Conheça mais Notícias

Precisa de Ajuda?